quarta-feira, 30 de março de 2011

Entrega



Meu amor és tu que andas perdida,
És o que na vida tem toda sorte,
Da dor que queima, sol do norte,
Em cada pétala, flor colorida!

Nos seios brancos, boca envaidecida...
Depois do orgasmo, virá-me morte!
Que venha! No limbo serei mais forte,
Pois deste-me alimento, junto, despedida!

Agora sou corpo inerte que ninguém vê,
Feliz essa alma que saiu do meu ser...
Ser espírito que tu deitaste sem porquê!

Me deste o corpo que alguém sonhou,
Alguém que de joelhos andou pra te ver,
Alguém que na vida, nunca te conquistou!

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você, de repente, não estranha de ser você?